Os
bancários de Pernambuco se unem aos demais trabalhadores do Brasil e
realizam nesta quinta-feira, dia 11, uma série de protestos,
manifestações e paralisações num Dia Nacional de Luta para cobrar
avanços nas reivindicações da classe trabalhadora.
Em
assembleia realizada nesta terça-feira (9) na sede do Sindicato, os
bancários decidiram trabalhar vestidos de vermelho e realizar
protestos e paralisações parciais nos bancos. Também decidiram
engrossar a passeata convocada pelos sindicatos, que sairá da Praça
do Derby, com concentração a partir das 14 horas.
Para a
presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, se depender dos bancários,
o Dia Nacional de Luta desta quinta-feira será muito forte. “Tivemos
uma mostra da disposição de luta dos bancários de Pernambuco na
assembleia desta terça-feira. A reunião no Sindicato foi muito
representativa, com a participação de dezenas de bancários que
deixaram a noite de descanso de lado e vieram nos ajudar a organizar
a mobilização do dia 11”, ressalta.
Segundo Jaqueline, a
ideia é que todos os bancários de Pernambuco participem da
mobilização, seja trabalhando vestido de vermelho, fazendo reuniões
na sua unidade, ou participando da passeata, cujo ápice será depois
do expediente bancário. “O importante é que todos nós,
trabalhadores, estejamos unidos para mostrar ao Governo Federal e ao
Congresso Nacional que queremos avanços nas nossas reivindicações”,
diz.
Para a passeata, os bancários decidiram marcar dois
pontos de concentração. O primeiro será na própria Praça do
Derby, onde a caminhada começa às 14h. O segundo ponto será, a
partir das 14h, na sede do Sindicato, que fica na Avenida Manoel
Borba, 564, Boa Vista.
Reivindicações
– O
objetivo do Dia Nacional de Luta desta quinta-feira é destravar a
pauta de reivindicações da classe trabalhadora no Congresso
Nacional e nos gabinetes do Governo Federal, além de construir e
impulsionar a pauta progressista que veio das ruas nas manifestações
realizadas até agora.
Entre as principais demandas estão o
fim do fator previdenciário e a valorização das aposentadorias, a
redução da jornada para 40 horas semanais sem redução do salário,
a reforma agrária, a suspensão dos leilões de petróleo,
transporte público de qualidade e o investimento de 10% do PIB em
educação e de 10% do Orçamento da União em saúde.
Uma
outra reivindicação que ganhou fôlego e se tornou uma das
principais bandeiras do Dia Nacional de Luta é o fim do Projeto de
Lei 4330, que, a pretexto de regulamentar a terceirização no
Brasil, retira direitos e empregos dos trabalhadores (leia
mais aqui).