De 15 a 19 de julho,
bancárias e bancários do Banco do Brasil escolhem quem vai
representá-los no Comitê Estadual para Ética do banco, responsável
pelo julgamento de processos relativos a assédio moral, por exemplo.
O Sindicato apoia a candidatura de Jaqueline Barros, gerente de
Relacionamento da Agência Derby, no Recife, e integrante da
diretoria da entidade.
É a segunda eleição para a escolha
do representante dos funcionários no Comitê de Ética, conquista
dos bancários em mesa de negociação específica, em 2010. Também
integram o organismo os responsáveis pela Gepes e pela
Superintendência Regional, uma vez que os comitês são estaduais. A
votação se dá pelo SisBB e está apto funcionário com vínculo
ativo até 17 de junho passado.
O Sindicato participa pela
primeira vez. “Embora o comitê não seja paritário, a eleição
coloca o funcionário no processo de julgamento dos casos de assédio
moral. Sem o comitê não tínhamos como saber se havia favorecimento
deste ou daquele caso”, avalia Fabiano Félix, secretário-geral do
Sindicato e funcionário do BB.
Jaqueline Barros esperava a
oportunidade para candidatar-se: “Da primeira vez, eu ainda não
tinha 10 anos de banco, uma exigência para as candidaturas. Vi que
há muitos candidatos que são administradores e, na minha opinião,
administrador não representa funcionário. É uma lacuna que me
estimula a participar, para contribuir e fiscalizar”,
afirma.
Papel do Comitê Estadual para Ética
–
promover a disseminação dos preceitos éticos adotados pelo banco
–
conduzir o processo referente a desvios éticos
– decidir sobre a
aplicação de medidas de orientação e sanções
– decidir pelo
encaminhamento de processos para análise sob a ótica disciplinar
–
encaminhar ao Comitê Superior para Ética propostas de melhoria dos
processos empresariais envolvendo preceitos éticos corporativos
–
acompanhar as recomendações e orientações deliberadas pelo comitê