O Sindicato realiza neste sábado, dia 29, o Encontro Estadual
dos Bancários de Pernambuco, das 9h às 14h, na sede da entidade (Av. Manoel
Borba, 564, Boa Vista, Recife). O evento é aberto a todos os bancários e vai
debater as reivindicações e estratégias para a Campanha Nacional 2013.
Segundo a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, a participação dos
bancários no Encontro é de extrema importância para a construção de uma
Campanha Nacional vitoriosa. “Vamos discutir as prioridades que Pernambuco quer
para esta Campanha e os resultados dos debates serão levados à Conferência
Regional do Nordeste e, em seguida, para a Conferência Nacional. Lá, vamos
fechar a nossa pauta de reivindicações e as estratégias de mobilização e luta
para pressionarmos os bancos a fim de garantir uma negociação produtiva. Ou
seja, toda a construção da Campanha começa aqui, no Encontro Estadual”, explica
Jaqueline.
O Encontro Estadual começa com um café-da-manhã e será seguido de debates sobre
as propostas que devem ser incluídas na pauta de reivindicações. Segundo
consulta realizada pelo Sindicato, em maio e junho, entre as prioridades dos
bancários de Pernambuco estão o aumento real de salários, cesta alimentação
maior, melhoria na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e fim das metas abusivas
e do assédio moral (leia mais aqui).
“A consulta deixa claro que as reivindicações econômicas são importantes, mas
há muitas demandas essenciais ligadas à saúde, condições de trabalho e
qualidade de vida. Mais uma vez, a luta contra as metas abusivas e o assédio
moral deve estar entre as prioridades, assim como a igualdade de oportunidades
na carreira”, destaca Jaqueline.
Os debates sobre os eixos da Campanha Nacional contarão com a participação de
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores
do Ramo Financeiro). Carlão também apresentará uma palestra com balanço das
últimas campanhas e as perspectivas para este ano.
Exemplo – Para a presidenta do
Sindicato, a Campanha Nacional dos Bancários é exemplo para outras categorias, não
só pela sua organização, mas também pela forma democrática da sua construção.
“A pauta de reivindicações e as estratégias de luta começam a ser organizadas pelos
bancários que formam a base de cada sindicato. Depois, os debates tomam caráter
regional e, em seguida, nacional. E, mesmo depois da pauta fechada, ela ainda é
submetida ao crivo dos bancários, em assembleias realizadas por todos os
sindicatos. Só depois ela é entregue aos bancos para darmos início às
negociações”, diz Jaqueline.