O Sindicato reúne-se
nesta quarta-feira, dia 5, com o Banco do Brasil para discutir os
problemas de segurança nas agências de Pernambuco. Segundo o
secretário de formação do Sindicato, João Rufino, o BB tem
problemas pontuais na área de segurança, que podem facilmente ser
resolvidos. “Basta que haja vontade política dos gestores”, diz.
Participam da reunião com o Sindicato representantes da
Superintendência, da Reseg (Regional de Segurança), do CSL (Centro
de Suporte Logístico) e da Gepes (Gestão de Pessoas) do BB.
“Nós
já identificamos que algumas agências apresentam problemas
relativos à segurança, como a falta de biombos entre os caixas,
posicionamento das portas giratórias e ausência de câmeras, entre
outras questões. Também queremos discutir com o BB sobre as
providências que estão sendo tomada para equalizar essas questões.
Até porque, o Banco do Brasil é um dos signatários do pacto que
foi assinado recentemente em Pernambuco, que visa melhorar a
segurança de todos que trabalham e utilizam os serviços bancários
em Recife, Olinda e Jaboatão (leia mais aqui)”, explica
Rufino.
Ainda segundo o dirigente, o Sindicato também irá
tratar de algumas solicitações que foram feitas pelos funcionários
do CSO (Centro de Suporte Operacional) e CSL (Centro de Suporte
Logístico) à respeito da segurança desses locais.
Agência
problemática – Dentre os problema pontuais identificados pelo
Sindicato está o mal funcionamento da porta de segurança da agência
da Avenida Barão de Souza Leão, em Boa Viagem. “Na sexta-feira
da semana passada, a gente conversou com os gerentes da unidade, com
o pessoal da área de segurança e com a Gepes. Enquanto o banco não
resolvia o problema, nós pedimos que fosse aumentado o efetivo de
vigilantes. Além disso o banco também conseguiu que a SDS
(Secretaria de Defesa Social) aumentasse o patrulhamento na área.
Desde sexta-feira já havia o compromisso do banco de colocar uma
nova porta. Entretanto, teve todo o final de semana e o problema não
foi resolvido”, denuncia o diretor do Sindicato.
João
Rufino foi bastante contundente ao falar sobre o descaso do BB com
relação à segurança das pessoas que trabalham e frequentam a
agência Barão de Souza Leão. “Diferentemente da postura da
Superintendência do Banco do Brasil, que obriga a agência a abrir
sem segurança, nós achamos criminoso a empresa submeter os
bancários, vigilantes, terceirizados e toda a clientela aos riscos
de um assalto”, conclui Rufino.