Bancários do interior sofrem com a insegurança e as péssimas condições de trabalho

A segunda semana de
abril marcou a volta do calendário de visitas do Sindicato ao
interior do estado. Nesse período, os diretores Ronaldo Cordeiro e
Sérgio Guimarães, o “Serjão”, percorreram as cidades de
Brejo da Madre de Deus, Cumaru, Frei Miguelinho, Jataúba, Passira,
Santa Cruz do Capibaribe, Surubim, Taquaritinga do Norte, Toritama e
Vertentes, localizadas no Agreste Pernambucano.

Enquanto isso,
os diretores Adeílton Filho e Gilvan Santana visitavam os bancários
dos municípios sertanejos de Afrânio, Belém de São Francisco,
Cabrobó, Dormentes, Floresta, Ibimirim, Inajá, Itacuruba, Jatobá,
Lagoa Grande, Orocó, Petrolândia, Santa Maria da Boa Vista e
Tacaratu.

Mais uma vez, a falta de segurança, as precárias
condições de trabalho e a falta de funcionários em relação à
demanda excessiva de serviços dos bancos estiveram entre as maiores
queixas dos trabalhadores das regiões visitadas.

No Banco do
Brasil, por exemplo, as agências de Floresta e Petrolândia
continuam com problemas nos antigos aparelhos de ar-condicionado, o
que torna o trabalho nessas unidades um verdadeiro caos.

“Esse
problema já havia sido detectado em visitas anteriores. Na época,
conversamos com o BB, que ficou de consertar o ar-condicionado. Mas o
problema não foi resolvido, então vamos cobrar novamente o banco
porque as condições de trabalho estão péssimas, um verdadeiro
inferno de Dante”, relata Adeílton.

>> Ouça reportagem sobre a visita ao interior na Rádio dos Bancários

Bradesco – Outra grave denuncia
recebida pelos dirigentes sindicais diz respeito ao Bradesco. Segundo
relatos de usuários das áreas visitadas, o banco está usando de
subterfúgios para forçar os clientes e usuários a procurarem os
autoatendimentos e os correspondentes bancários.

“Recebemos
várias denúncias de que os caixas do Bradesco estão empurrando os
clientes para fora das agências, alegando que os terminais estão
quebrados. Estamos checando a veracidade desta denúncia, que é
muito grave. Se ficar caracterizada essa prática, vamos acionar o
Banco Central e o Ministério Público para que os clientes não
venham a ser penalizado com a precarização ainda maior do
atendimento”, esclarece Ronaldo.

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