O Sindicato participou
no último dia 9 de audiência pública realizada na Câmara
Municipal de Floresta para debater a segurança bancária. O evento
foi uma iniciativa do vereador Murilo Alexandre de Almeida (PT) e
contou com a presença do promotor de Justiça de Floresta e Serra
Talhada, Antônio Rolemberg Feitosa, além de autoridades ligadas à
segurança pública e de gerentes das agências bancárias do
município. O Sindicato foi representado pelos diretores Adeílton
Filho e Gilvan Santana.
Segundo Adeílton, tanto os vereadores
quanto o promotor público não pouparam críticas aos bancos e
atacaram o descaso com que as instituições financeiras tratam a
segurança de suas unidades no município. Durante a audiência,
Adeílton destacou o papel do Sindicato na luta pela aprovação das
leis municipais de segurança bancária no Recife e em algumas
cidades da Região Metropolitana.
“Contamos sobre nosso
trabalho junto com o Ministério Público e prefeituras, que resultou
em várias leis municipais de segurança em Pernambuco. Expliquei que
essas leis só funcionam se a prefeitura destinar um órgão
competente para fazer a fiscalização e aplicar multas”, destacou
Adeílton.
O dirigente contou que a intenção dos vereadores
de Floresta é construir uma lei de segurança bancária nos moldes
da que está em vigor no Recife. “Vamos auxiliar a Câmara na
construção desta lei, assim como fizemos na capital pernambucana. A
falta de segurança nas agências de Floresta é gritante,
principalmente no Bradesco, que não tem porta de segurança em
nenhuma unidade do interior do estado. Os demais bancos também
deixam a desejar, principalmente na falta de vigilantes. Nenhuma
agência do interior tem rendeiro e no horário de almoço as
unidades ficam desfalcadas e à mercê dos assaltantes”, conta
Adeílton.
Proibição de celular – Muitas agências
do interior de Pernambuco estão proibindo o uso de celular para
tentar combater o chamado crime da saidinha de banco. Durante a
audiência na Câmara de Floresta, Adeílton destacou que esta medida
não tem eficácia.
“O Sindicato defende a instalação de
biombos entre os caixas, o que dá privacidade aos clientes nas
transações e evita o crime da saidinha de banco. Essa medida é
muito mais eficiente do que proibir o uso de celular. Isso,
inclusive, pode prejudicar a segurança, já que os vigilantes
precisam ficar atentos para evitar que as pessoas utilizem o celular
na agência. E também prejudica os bancários, que estão o dia
inteiro no trabalho e, muitas vezes, precisam ligar para casa ou para
algum familiar”, esclarece Adeílton.