Desde o dia 4 de março, as mulheres camponesas realizam a Jornada de Luta das Mulheres da Via Campesina, quando acontece uma série de atividades em todo o Brasil que relembram o 8 de março.
Este ano, a jornada leva o lema “Mulheres Sem Terra na luta contra o capital e pela soberania dos povos”, e tem como objetivo cobrar a Reforma Agrária, o assentamento das mais de 150 mil famílias acampadas em todo o país e denunciar o modelo destrutivo do agronegócio.
Foram ocupadas terras, empresas de agrotóxicos, prédios públicos e realizadas marchas, atos públicos e trancamento de rodovias em diversos estados do Brasil, ao mobilizar até o momento mais de dez mil mulheres camponesas em todo o país.
As ações fazem enfrentamento contra o retrocesso das conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras do campo, em especial a Reforma Agrária.
A usina faliu e não pagou seus funcionários e fornecedores. As dívidas somam aproximadamente R$ 35 milhões. A mobilização tem o objetivo de fazer com que todas as terras das usinas Maravilha e Cruangi sejam desapropriadas para fins de Reforma Agrária.