Assalto em Rio Formoso reacende discussão sobre segurança bancária

A
violência do assalto no Bradesco em Rio Formoso reacendeu o
debate sobre segurança bancária no estado. Na agência, sequer
tinha porta com detector de metais. Com este caso, sobe para cinco o
número de assaltos a bancos no ano de 2013. “O fato de que as
estatísticas tenham sido reduzidas quase à terça parte, significa
que nossa briga por segurança tem dado frutos. Mas, destes cinco
casos, três ocorreram fora da capital. Ou seja, temos que levar a
lei de Segurança Municipal para outras cidades”, afirma o
secretário de Formação do Sindicato, João Rufino.

Nesta
quinta, 28, a Prefeitura de Paulista demonstrou interesse em debater
a implantação de uma lei de segurança bancária no local. A
declaração foi dada durante um programa de entrevistas na TV Clube,
que contou com a participação do Sindicato.

O
assalto em Rio Formoso chamou a atenção da imprensa por conta da
violência e tensão. No dia posterior, o Sindicato foi ao local:
garantiu que agência fosse fechada e que o gerente administrativo
recebesse atendimento psicológico. O bancário permaneceu durante
todo tempo como refém. “Ele veio sendo seguido de casa e foi
rendido quando ia abrir as portas do banco, junto com os vigilantes.
Ficou todo tempo sob a mira de armas e sendo pressionado para abrir o
cofre. O trauma foi imenso”, conta o diretor do Sindicato, Luís
Henrique, que junto com o dirigente Ronaldo Cordeiro visitou o local.

Segundo
as informações, a troca de tiros começou quando um policial entrou
na agência para fazer um saque. Um dos bandidos tentou rendê-lo e
ele reagiu. A partir daí, iniciou o tiroteio entre policiais e os
bandidos, que atiravam de dentro e de fora da agência. Duas pessoas
morreram na hora: um policial e um bandido. Outro assaltante foi
ferido. Clientes também foram usados como reféns. “O tiroteio
foi tão grande que a cidade ficou em pânico. Os comerciantes e
pessoas que circulam no entorno estão apavorados”, conta Ronaldo.

Nesta
quinta, 28, a agência permanecia com os vidros quebrados e a câmera
desativada. Os vigilantes também estavam sem armas. “Garantimos
que a agência ficasse fechada e já entramos em contato com o banco.
Nesta sexta, se não tiver condições de segurança, ela continua
sem abrir”, garante Luís Henrique. 

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