O Sindicato
reuniu-se nesta segunda-feira, dia 26, com o Banco do Brasil para
discutir os problemas com a compensação das horas paradas na greve.
Segundo a direção do BB, apenas quinze funcionários de Pernambuco
podem ter as férias, inicialmente agendadas para novembro e
dezembro, adiadas por conta da compensação.

“Argumentamos
para o banco que os funcionários não podem ser punidos por causa da
greve. O BB, no entanto, mostrou que há quinze casos de bancários
que haviam solicitado férias, mas não compensaram quase nada das
horas paradas na greve. Ao final, combinamos com o BB que é preciso
haver bom-senso das duas partes. Os bancários devem compensar as
horas, dentro do possível, e o banco não deve retaliar ninguém por
causa da greve”, explica o secretário de Formação do Sindicato,
João Rufino.

O Sindicato levou ao Banco do Brasil alguns
casos de bancários que entraram em contato com a entidade para
reclamar sobre o adiamento das férias. “Discutimos esses casos
pontuais com o banco e conseguimos resolver todos. Vale lembrar que o
Sindicato teve três audiências com a Superintendência Regional do
Trabalho de Pernambuco para discutir este problema. A SRT afirmou que
o banco não pode cancelar as férias de quem já havia recebido o
comunicado com a confirmação, mas também informou que os
funcionários do BB devem cumprir o acordo de compensação das
horas. Ou seja, o bom-senso deve prevalecer para os dois lados”,
diz Rufino.

Os bancários que se sentirem prejudicados com o
adiamento das férias devem entrar em contato com o Sindicato para
que a entidade possa negociar cada caso com o Banco do Brasil.

Além
de Rufino, o Sindicato foi representado na reunião com o banco pelos
diretores Luiz Freitas e Sandra Trajano. Pelo BB, participaram do
encontro o gerente da Gepes (Gerência de Pessoas), Miguel Arruda, e
os chefes do CSO e do CSL, Sílvio Tinoco e Carlos Leal.