Preocupações com reestruturação no BB serão levadas ao Senado e ao banco

O Sindicato se reúne
nesta segunda-feira, dia 29, com o senador Humberto Costa (PT-PE). O
objetivo é levar ao Senado e ao parlamento as preocupações dos
bancários do Banco do Brasil com relação à reestruturação do
CSO (Centro de Suporte Operacional) e CSL (Centro de Suporte
Logístico).

Para obter informações mais precisas sobre o
assunto, o Sindicato também já enviou ofício para a Diretoria de
Negócios Operacionais (Dinop) e Diretoria de Relações com os
Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref) do banco. E nova
reunião com a Gerência de Pessoas, Superintendência Regional e
chefes do CSO e CSL acontece na próxima quarta, dia 31.

Desde
o início do mês, circulam nas agências informações
desencontradas sobre o assunto, que tem gerado um clima de tensão
nestes setores. Em reunião com o Sindicato na última sexta, 19, o
gerente da Gepes (Gerência de Pessoas), Miguel Arruda, e os chefes
do CSO e do CSL, Sílvio Tinoco e Carlos Leal, informaram que a
reestruturação consistiria na centralização em diversos polos de
processos que rodam separadamente no país. Aqui em Pernambuco seriam
centralizados os serviços contábeis e especializados do Brasil
inteiro. Outros setores que funcionam aqui no CSO serão transferidos
para outras cidades.

>> Leia mais sobre a reestruturação
do CSO e CSL do BB

No entanto, não há informações exatas
sobre número de funcionários afetados em cada estado; setores que
funcionarão em cada lugar; relocação e situação dos
comissionados, por exemplo. Segundo denúncias dos funcionários,
alguns já estão sendo chamados para se manifestar quanto ao
interesse de trabalhar em outros estados, inclusive com um prazo
exíguo para darem respostas. “Estamos buscando, com a direção do
banco, informações mais precisas. Não vamos admitir que ninguém
seja prejudicado”, afirma a presidenta do Sindicato, Jaqueline
Mello.

Além de buscar esclarecimentos com o banco, o
Sindicato está iniciando o diálogo com parlamentares. Nesta
segunda, 29, a reunião é com o senador Humberto Costa. “Queremos
abrir um canal de interlocução, para manter informados os
parlamentares com relação à esta reestruturação. Caso ela venha
a se mostrar danosa para os trabalhadores ou para o estado, eles
poderão ajudar a pressionar o banco e o governo”, afirma
Jaqueline.

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