Vigilantes se reúnem com Caixa e buscam avanços na segurança privada

O deputado distrital Chico Vigilante (foto) se reuniu na manhã de
quarta-feira, dia 17, com o vice-presidente de Logística e Retaguarda da
Caixa Econômica Federal, Paulo Roberto dos Santos, que estava
acompanhado do superintendente nacional Reine Antunes Borges e do
gerente executivo Márcio Witt, em Brasília, para tratar da situação dos
trabalhadores terceirizados em vigilância que prestam serviços à Caixa.


Também participaram os diretores do Sindicato dos Vigilantes do Distrito
Federal, Moises Alves da Consolação e Sebastiana Santana.


A reunião foi muito produtiva, na análise do deputado, quando muitos
assuntos de interesse da categoria foram tratados, entre eles a possível
aplicação da Lei nº 4.636/11, de autoria do parlamentar, que institui
mecanismo de controle do patrimônio público do DF, dispondo sobre
provisões de encargos trabalhistas a serem pagos às empresas contratadas
para prestar serviços de forma contínua, no âmbito dos Poderes Públicos
do Distrito Federal.


“A aplicação desta lei também pela Caixa seria um grande avanço nesta
questão em âmbito nacional, uma vez que esta lei abre precedente no
país, já que o DF é a primeira unidade da Federação a ter uma legislação
dessa natureza”, defende Chico.


De acordo com o vice-presidente de Logística e Retaguarda da Caixa, a
instituição está disposta a aplicar o mesmo procedimento disposto na
legislação na empresa.


Entre outras vantagens para os trabalhadores, foram debatidos, por
exemplo, a possibilidade de estender aos vigilantes o ingresso à
Universidade da Caixa. Para os que não têm casa própria também será
possível participar do programa Minha Casa Minha Vida. A ideia, segundo
explica o deputado, é que os terceirizados possam usufruir dos mesmos
direitos estendidos hoje aos empregados da Caixa.


Durante a reunião, Chico sugeriu a criação de um conselho composto por
integrantes da Caixa, da Confederação Nacional dos Trabalhadores
Vigilantes(CNTV) e do Sindicato dos Vigilantes de Brasília com o intuito
de discutir questões afetas aos terceirizados dentro da categoria de
segurança privada em âmbito nacional.


A sugestão foi aceita de pronto pela Caixa e ficou acertado que a minuta
de criação do conselho será elaborada por uma equipe do banco no prazo
de no máximo 30 dias.

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