Os bancários do Banco
do Brasil de Pernambuco estão preocupados com a reestruturação
anunciada pela empresa para o CSO (Centro de Suporte Operacional) e
CSL (Centro de Suporte Logístico). O Sindicato se reuniu nesta
sexta-feira, dia 19, com o gerente da Gepes (Gerência de Pessoas),
Miguel Arruda, e com os chefes do CSO e do CSL, Sílvio Tinoco e
Carlos Leal, para discutir as preocupações dos bancários.
Segundo
a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, a entidade vai acompanhar
de perto toda a reestruturação para que nenhum bancário seja
prejudicado. “Muitos funcionários do CSO e do CSL entraram em
contato com a gente ao longo desta semana preocupados com a
reestruturação. O Sindicato não tem como impedir uma reforma
administrativa do banco, mas vamos acompanhar todo o processo e lutar
para que ninguém seja prejudicado”, garante Jaqueline.
Durante
a reunião, os gestores do Banco do Brasil detalharam para o
Sindicato o processo de implantação do novo modelo de sistema
operacional, chamado de IMSO. “A reestruturação consiste na
centralização em diversos polos de processos que rodam
separadamente no país. Aqui em Pernambuco serão centralizados os
serviços contábeis e especializados do Brasil inteiro. Outros
setores que funcionam aqui no CSO serão transferidos para outras
cidades, como a área de Cadastro, que vai para Belo Horizonte. A
área de Licitação que funciona do CSL também será transferida
para outro estado. O PSO daqui vai centralizar todos os serviços de
Pernambuco e mais Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte”, conta
o secretário de Formação do Sindicato, João Rufino, que
participou da reunião juntamente com os dirigentes sindicais Sandra
Trajano e Renato Tenório, ambos funcionários do BB.
Segundo
Rufino, os gestores do Banco do Brasil disseram que o processo de
reestruturação deverá levar cerca de dois anos e que durante este
período as comissões serão mantidas. “Ao longo do processo, os
bancários poderão se encaixar em outras áreas não só dos centros
administrativos, mas também nas agências. Quem quiser se mudar de
cidade para ficar no setor terá prioridade na ocupação das vagas.
O BB disse que vai disponibilizar todas as informações sobre os
locais que receberão as áreas que hoje funcionam aqui para os
empregados decidirem se querem se mudar de cidade. O objetivo é
manter as comissões de todos, como ocorreu na transferência do CSO
TAA há alguns meses. O Sindicato vai acompanhar de perto todo esse
processo e tentar interferir da melhor maneira possível para que os
funcionários não sejam prejudicados”, finaliza Rufino.