As taxas médias do cheque especial e do empréstimo pessoal caíram apenas
0,01 ponto percentual em outubro, segundo levantamento feito pelo
Procon paulista nos valores cobrados pelos sete principais bancos do
país.
A pesquisa feita com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal,
HSBC, Itaú, Safra e Santander no dia 2 de outubro mostra que a taxa
média do empréstimo pessoal passou de 5,37% ao mês em setembro para
5,36% neste mês e o cheque especial, de 8,01% ao mês para 8,00%.
Os dados coletados referem-se às taxas máximas pré-fixadas para clientes
não preferenciais, independente do canal de contratação.
O Procon-SP diz que, como existe a possibilidade de variação da taxa
para empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, estipulou o
período de 12 meses porque todos os bancos pesquisados trabalham com
este prazo. Para o cheque especial, foi considerado o período de 30
dias.
A única queda na taxa do empréstimo pessoal foi verificada no HSBC, que
alterou o valor de 5,89% para 5,79% ao mês entre setembro e outubro. Os
demais bancos – BB, Bradesco, Caixa, Itaú, Safra e Santander –
mantiveram suas taxas máximas inalteradas.
No cheque especial, HSBC e Safra reduziram suas taxas máximas – de 9,85%
para 9,84% e de 8,80% para 8,75%, respectivamente. Os demais bancos
mantiveram suas taxas de cheque especial.
Segundo a Fundação Procon-SP, o governo continua seguindo com a
estratégia de pressionar os bancos públicos a baixar os juros e as
tarifas, o que acaba estimulando o aumento da concorrência e a redução
das taxas de juros no mercado financeiro, mas o consumidor deve ficar
atento às taxas de juros cobradas.
O Procon paulista é um órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da
Defesa da Cidadania do governo do Estado. Em nota, o diretor executivo
da instituição, Paulo Arthur Góes, disse que os clientes dos bancos
devem ficar atentos e não se precipitar na contratação de empréstimos
desnecessários.