Em negociação com os bancários nesta terça-feira, 18, o BNB apresentou proposta muito aquém das expectativas dos trabalhadores. Como resposta, os bancários de Pernambuco reforçaram a greve e praticamente todas as agências pararam. Das 19 unidades, apenas a de Pesqueira ficou aberta. O diretor do Sindicato, Fernando Batata, representou os bancários de Pernambuco na negociação desta terça.
Segundo o diretor, a reunião trouxe pequenos avanços, como as propostas de licença paternidade de oito dias; licença de dois dias para doação de sangue e 300 novas contratações até 31 de dezembro. “Mas há muitas outras reivindicações que ficaram sem resposta, como as questões de saúde, segurança, revisão do Plano de Cargos e Remuneração e PLR”, diz Batata.
O banco também concordou com a manutenção das mesas temáticas de saúde e previdência. Para o vice-presidente da Contraf-CUT (Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Carlos de Souza, são espaços que devem ser valorizados. “Já existem trabalhos concluídos em anos anteriores nestas mesas temáticas e que precisam ser implantados”, afirma Carlos.
O BNB reforçou o compromisso de que será signatário da Convenção Coletiva Nacional e firmará acordo aditivo para as questões específicas. O Comando Nacional, por sua vez, reivindicou que, além da regra da PLR – Participação nos Lucros e Resultados negociada no acordo geral, o banco também reserve 5% do lucro líquido para pagamento da PLR social aos seus empregados. E propôs a anistia do empréstimo feito aos funcionários a título de PLR, já que o lucro não foi suficiente para honrar o pagamento do benefício.
Confira abaixo algumas das reivindicações específicas dos bancários do BNB:
- Revisão do Plano de Cargos e Remuneração (PCR)
- Instalação do ponto eletrônico
- Combate ao assédio moral
- Isonomia de direitos entre funcionários
- Revisão dos Planos BD e CV da Capef
- Afastamento dos diretores da gestão Roberto Smith