Banco Central reduz depósito obrigatório de bancos para aumentar crédito

O Banco Central reduziu os depósitos obrigatórios que os bancos têm de
fazer, para liberar mais dinheiro no mercado e permitir que sejam dados
mais empréstimos para os consumidores e as empresas.


A alíquota adicional incidente sobre os depósitos à vista foi reduzida
de 6% para zero, e passa a vigorar a partir desta sexta-feira (14). Em
relação ao depósito a prazo, a alíquota adicional foi reduzida de 12%
para 11%, e surtirá efeito a partir de 29 de outubro deste ano.


Parte do dinheiro que é depositado em todos os bancos, privados ou
públicos, tem de ser guardada no Banco Central, para garantir uma sobra
caso haja algum problema com o sistema bancário. A quantidade desse
depósito compulsório é definida pelo BC.


Para o BC, as medidas devem liberar, nos próximos meses, em torno de R$
30 bilhões do estoque atual de R$ 380 bilhões de depósitos compulsórios.
A expectativa do BC é que haja mais dinheiro disponível para
empréstimos e operações entre bancos.


A circular permite que até metade do recolhimento compulsório adicional
sobre depósito a prazo seja cumprida mediante aquisição de Letras
Financeiras e carteiras de crédito. Essa regra passa a vigorar a partir
desta sexta.


Segundo o BC, essa decisão simplifica a estrutura de recolhimentos
compulsórios, com a eliminação do adicional sobre depósitos à vista,
reduz os custos da intermediação financeira e fornece melhores condições
para o setor operar de maneira mais eficiente.

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