Desde 1998, o Comitê Betinho em parceria com outras entidades
filantrópicas já construiu 273 cisternas no Nordeste do Brasil. Os
reservatórios já beneficiam mais de 1,3 mil famílias que passaram a ter o
direito de beber água potável.
Apesar dos bons números, a entidade quer mais e, para isso, pede ajuda
dos bancários e das entidades sindicais para a construção de mais
cisternas. As doações, de qualquer valor, podem ser feitas em contas do
Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Caixa Federal e Itaú Unibanco.
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aqui para ver o número das contas e ajude!
A cisterna é um reservatório que armazena 16 mil litros de água das
chuvas por meio de calhas colocadas nos telhados das casas. Cada uma
atende a uma família com 5 pessoas por 8 meses e custa R$ 1,6 mil.
“A água da cisterna promove o bem-estar, é potável, evita a transmissão
de doenças e a mortalidade infantil, além de impedir que o sertanejo
ande muitos quilômetros para, via de regra, obter água suja e
contaminada dos açudes, ferindo os direitos do ser humano”, explica José
Roberto Vieira Barboza, presidente do Comitê Betinho.
Barboza explica também que “o papel do Comitê é repassar recursos
próprios e de parceiros para as ONGs que atuam no Nordeste do Brasil e
são responsáveis pelo treinamento dos executores das cisternas, por
ensinar a comunidade a manter as águas purificadas e por fazer a
manutenção dos equipamentos”.
“Trata-se de uma ação concreta de cidadania que merece todo apoio da
categoria e das entidades sindicais. As cisternas levam solidariedade e
esperança para famílias nordestinas que assim podem enfrentar o período
da seca em condições mais dignas”, destaca Ademir Wiederkehr, secretário
de imprensa da Contraf-CUT e colaborador mensal do Comitê Betinho.