Segundo a secretária de Bancos Públicos
do Sindicato, Daniella Almeida, na primeira rodada de negociação
com o BNB, realizada no último dia 24, os representantes dos
bancários exigiram do banco propostas concretas para as
reivindicações relativas ao emprego e remuneração, que serão
debatidas nesta segunda-feira.

“Deixamos claro que se não
houver avanços o governo corre o risco de ver os bancários
repetindo a mobilização e a greve que estão sendo encampadas pelos
servidores federais. Estamos apostando no diálogo e na negociação,
mas podemos parar se nossas demandas não forem atendidas. Vale
ressaltar que nos últimos anos os bancários do BNB têm feito
greves mais longas que o restante da categoria e isso pode se repetir
este ano caso o banco não negocie com seriedade”, afirma Daniella.

Uma das grandes demandas dos bancários do BNB é o aumento
do quadro de funcionários. Na primeira rodada de negociação, o O
BNB afirmou que em setembro vai substituir 545 terceirizados por 391
concursados, elevando, assim, o quantitativo de pessoal próprio para
o total de 6.286 empregados.

De acordo com o diretor do
Sindicato e da Contraf-CUT, Alan Patrício, a ampliação do quadro
de funcionários e a abertura de novas agências são reivindicações
antigas dos bancários e agora se concretizam graças à luta e a à
pressão dos sindicatos. “Conseguimos arrancar do BNB a ampliação
do quadro de funcionários, mas precisamos avançar mais. Queremos
mais contratações além dessas anunciadas e vamos exigir isso do
banco nesta segunda-feira”, afirma Alan.

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