O
Sindicato realiza no próximo dia 5 de setembro, quarta-feira, uma
assembleia com os bancários do Grupo Itaú para avaliação da
proposta de acordo sobre a Participação Complementar nos Resultados
(PCR). A reunião está marcada para 19h30, na sede do Sindicato (Av.
Manoel Borba, 564, Boa Vista, Recife).
Pela proposta negociada
com o banco, o valor mínimo a ser recebido pelo funcionário será
de R$ 1.800, um crescimento de 12,5% em relação ao que foi pago no
ano passado (R$ 1.600). Os valores dependerão do indicador de
retorno sobre patrimônio liquido (ROE).
Segundo o secretário
de Saúde do Sindicato e funcionário do Itaú, Wellington Trindade,
os bancários também garantiram o pagamento integral da PCR junto
com a antecipação da Participação dos Lucros e Resultados (PLR),
o que deve acontecer ao final da Campanha Nacional.
Bolsa
educação e ponto eletrônico – Além
da PCR, os bancários também vão avaliar a proposta negociada com o
Itaú para a bolsa educação e o ponto eletrônico. “As
negociações foram difíceis, mas conseguimos arrancar do Itaú mais
1.500 bolsas educação, sendo 1000 destinadas a pessoas portadoras
de deficiência e 500 para os funcionários das demais empresas
coligadas da holding Itaú”, conta Wellington, que representou
Pernambuco nas negociações nacionais.
Com as 1.500 novas
bolsas, o movimento sindical obteve um total de 5.500 auxílios
educação. A bolsa será retroativa a fevereiro deste ano e
totalizará 11 parcelas, cobrindo 70% da mensalidade com teto de R$
320. Não há restrição de cursos.
O banco também
apresentou proposta de acordo coletivo que regulamenta o Sistema
Alternativo Eletrônico de Jornada de Trabalho. As negociações
sobre este tema também aconteceram durante o primeiro semestre deste
ano e as alterações solicitadas pelo Sindicato foram feitas pelo
Itaú. Dentre as alterações, destacam-se a possibilidade da
marcação do ponto eletrônico apenas nas dependências internas do
banco e o novo comprovante de registro que permitirá uma melhor
fiscalização da jornada.
“A proposta de acordo é muito
boa e contempla as nossas reivindicações. Por isso, o Sindicato
defende que os bancários aprovem a proposta na assembleia para
podermos fechar oficialmente o acordo com o Itaú”, afirma
Wellington.
