Dia do Bancário lembra a maior greve da categoria

Esta terça-feira, 28
de agosto, é o Dia do Bancário. Para comemorar a data, o Sindicato
realiza no próximo dia 6 uma grande festa no Círculo Militar.

Em
meio a mais uma Campanha Nacional, o Dia do Bancário lembra a maior
greve da história da categoria, iniciada em 28 de agosto de 1951.
Foram 69 dias de paralisação e muita luta.

“A história
dos bancários no Brasil é uma história de muita luta e
mobilização. Esta greve de 1951 foi um marco. Os bancários foram
duramente reprimidos e tiveram de superar a truculência da polícia,
que agrediu e prendeu os manifestantes por todo o país”, conta a
presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello.

Na época, os
bancários reivindicavam um reajuste de 40%, salário mínimo
profissional e adicional por tempo de serviço. As reivindicações
foram parcialmente aceitas, mas a luta dos bancários colocaram em
xeque a Lei de Greve do governo de Eurico Gaspar Dutra, além de
impulsionar a criação do Dieese (Departamento Intersindical de
Estudos Socioeconômicos).

A festa – Três bancários
vão dar o tom da festa em comemoração ao Dia Nacional do Bancário
deste ano. Os músicos Bento Rezende e Neno Tocador, da Caixa, e João
Montarroyos Neto, do Bradesco dão um toque especial à festa que
acontece no dia 6 de setembro, véspera de feriado, no Círculo
Militar, a partir das 21h. A entrada é franca e os convites já
estão disponíveis na sede do Sindicato ou com um dos
diretores.

Bento Rezende é funcionário da Caixa no Cabo de
Santo Agostinho. Já ganhou vários festivais por aí afora e tocou
com gente como Nenéu Liberalquino, regente da Orquestra Sinfônica
do Recife; Ednaldo Queiroz, que foi violinista de Gonzagão; o
pianista e maestro Zé Gomes; o violinista Peter Cavalcanti; o
pianista Denil Laranjeiras; entre outros. Ele abre a programação,
às 21 horas, com o show: “A maioridade de uma saudade: 21 anos sem
Gonzaguinha”.

A partir das 22 horas, é hora do forró, em
suas diversas roupagens. Quem dá início ao arrasta-pé é o
sanfoneiro Neno Tocador, ou Adriano José da Silva, da Caixa Teatro
Marrocos. Logo depois, João dos Santos Montarroyos Neto, do Bradesco
de Paulista, traz um outro estilo do forró com a Banda Só na Manha.
A tradicional sanfona incorpora novos instrumentos: o violão, a
guitarra, o baixo, a percussão, a bateria.

Por fim, a partir
da meia-noite, a Banda Megalove comanda o som, com um estilo eclético
que vai do rock ao brega para fazer os bancários esquentarem a pista
de dança.



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