O Itaú anunciou nesta sexta-feira (17) que pagará o valor integral de no
mínimo R$ 1.800 da Participação Complementar nos Resultados (PCR) junto
com a antecipação da Participação dos Lucros e Resultados (PLR).
A medida atende reivindicação do Sindicato e da Contraf-CUT e ocorre um dia após a
negociação com a direção do Itaú, onde o banco havia proposto efetuar o
crédito em duas parcelas: a primeira de R$ 1.000 com a antecipação da
PLR e a outra de R$ 800 com a segunda parte da PLR.
“Trata-se de mais um avanço, somado ao reajuste da PCR para R$ 1.800,
que representa um crescimento de 12,5% em relação ao que foi pago no
ano passado, que foi de R$ 1.600”, afirma Wanderley Crivellari, um dos
coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú
Unibanco, que assessora o Sindicatos e a Contraf-CUT nas negociações com o banco.
A PCR é uma conquista de longa data dos funcionários do Itaú e traz
importantes princípios defendidos pelo movimento sindical. “Ela é
linear, na medida em que todos recebem o mesmo valor indistintamente; e
não é compensável com nenhum programa próprio de renda variável, como o
Agir. Ou seja, todo mundo vai receber, e não é baseada em metas
individuais”, destaca Wanderley.
Na negociação, o banco assumiu também o compromisso com o movimento
sindical de abrir negociações sobre a PCR do próximo ano e de debater os
programas próprios imediatamente após a Campanha Nacional 2012.