“Queremos um Estado à
serviço da Nação, que garanta direitos a toda população”. Este
é o lema do Grito dos Excluídos 2012. E a sociedade civil
organizada já começa a preparar o evento que, todos os anos, faz
sua marcha paralela ao desfile oficial do 7 de setembro, mostrando
que falta muito para o Brasil ser, de fato, independente.
Na
semana passada, movimentos sociais, populares, sindicais e pastorais
eclesiásticas de base se reuniram para organizar a décima oitava
edição do Grito em Recife. O Sindicato participou do encontro e
estará presente em todas as atividades.
Segundo o diretor do
Sindicato, Ronaldo Cordeiro, haverá um pré-grito, na Rua Sete de
Setembro, Boa Vista, no dia 4 de setembro, uma terça-feira. “É
uma forma de chamar a atenção da sociedade e convidá-la a reforçar
os protestos no dia 7 de setembro”, diz.
No dia 7, a
concentração é na Praça Oswaldo Cruz, de onde a segue pela
Avenida Conde da Boa Vista e Guararapes até o pátio da Igreja Nossa
Senhora do Carmo. O Grito dos Excluídos é uma iniciativa da CNBB
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e pastorais
eclesiásticas de base, que foi encampada pelos movimentos sociais em
todo o Brasil.
Nesta décima oitava edição, o lema chama
atenção para a função do Estado e cobra políticas públicas que
garantam direitos básicos e bem-estar à população em geral e
denuncia o modelo atual de Estado, atrelado ao capital, ao
agronegócio e à agroindústria.