Segundo o
secretário-geral do Sindicato, Fabiano Félix, as duas reuniões
realizadas com o BB esta semana marcaram um mau começo para as
negociações sobre a pauta de reivindicações específicas dos
funcionários do banco.

“Na reunião desta terça-feira
discutimos as reivindicações de saúde, condições de trabalho,
previdência e isonomia. Os representantes dos bancos disseram não
para todas as demandas apresentadas pelos sindicatos e, sem querer,
acenaram que as negociações só avançariam se a gente entrar em
greve. Pelo visto, esta é a única linguagem que os bancos
entendem”, conta Fabiano.

Entre os temas debatidos nestes
dois dias estão a melhoria no Plano de Carreira e Remuneração, PLR
sem vinculação com o programa de metas Sinergia, jornada de 6 horas
para todos, sem redução do salário, fim das PSO e volta dos caixas
e gerentes de serviços para as agências, remoção automática para
o preenchimento de todas as vagas de escriturário e o fim do voto de
Minerva na Previ.

>> Veja como foi o primeiro dia de
negociação

PSO – Na negociação desta terça, os
bancários deram destaque à reivindicação pelo fim das Plataformas
de Suporte Operacional (PSO). Os sindicatos mostraram para o banco o
caos que esse programa trouxe para os bancários, gestores e
clientes. “Exigimos que o banco acabe com este famigerado programa
e pedimos o retorno dos caixas e gerentes de serviço às dotações
das agências”, explica Fabiano.

Também houve longas
discussões sobre os comitês de ética, que os bancários querem
revisar e levar o BB a aderir à cláusula de combate ao assédio
moral da convenção coletiva da Fenaban, e sobre Cassi e
Previ.