Banrisul faz proposta sobre quadro de carreira, mas precisa avançar mais


Depois de muitos debates e discussões com os funcionários e o movimento
sindical, o Banrisul finalmente apresentou uma proposta concreta sobre o
novo Quadro de Carreira, em rodada de negociação ocorrida na
sexta-feira (10), no prédio da Direção Geral, em Porto Alegre.


O tema vem sendo debatido desde 2010 com o Banrisul. É inegável que o
banco mostra avanços – como a instituição de um piso próprio no Banrisul
e o fim do limitador de vagas para promoção -, mas a avaliação
preliminar é que a proposta precisa avançar muito mais.


Este foi um passo muito importante para um processo democrático, que
envolveu tanto os funcionários quanto o banco em diversas reuniões e em
dois Encontros Nacionais. Nesta semana, o GT Carreira fará uma análise
técnica da proposta.


A insatisfação dos banrisulenses com o atual quadro ficou evidente na
sexta-feira (10), com o uso de roupas de preto por grande parte dos
funcionários. E é assim que os bancários devem prosseguir: mobilizados,
mostrando que querem uma carreira de verdade e que não irão desistir até
conseguir!

Veja a proposta do Banrisul


– Piso próprio para o Banrisul a ser negociado, maior que o da Fenaban;


– Fim do limitador de vagas para promoção por tempo;


– Promoção por tempo e merecimento, sendo automática a promoção por
tempo a cada três anos. Os bancários querem uma promoção a cada dois
anos;


– Os quadros terão, por tempo, 12 padrões. Os banrisulenses reivindicam 14 padrões;


– Os funcionários atingirão o topo da carreira em 36 anos, reduzindo
para 32 anos caso tiverem quatro promoções por merecimento. A proposta
dos trabalhadores prevê que o topo seja atingido em 28 anos;


– Diferença de 5% entre os steps de promoção por tempo, contra os 7% propostos pelos bancários;


– Quatro padrões de merecimento. Os bancários propõem sete padrões;


– Diferença entre piso e teto, por tempo, de 71%, contra os 140%
propostos pelos banrisulenses. Levando em consideração o tempo e o
merecimento, a proposta do banco prevê uma diferença de no máximo 108%.

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