A taxa de desemprego ficou relativamente estável em junho, pelo terceiro
mês consecutivo, nas sete regiões metropolitanas pesquisadas pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos
(Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), o total de
desempregados passou de 10,6%, em maio deste ano, para 10,7% da
população economicamente ativa, no mês passado.
A PED estima que, atualmente, o número de desocupados esteja em 2,405
milhões de brasileiros. De maio para junho, houve acréscimo de 23 mil
pessoas desempregadas.
Na comparação com junho do ano passado, o número de desocupados teve
leve redução de 0,3%, passando de 2,412 milhões para 2,405 milhões.
A taxa de desemprego total teve redução apenas no Recife (de 11,7%, em
maio, para 10,9%, em junho). O índice ficou relativamente estável em
Belo Horizonte (de 5% para 4,8%), no Distrito Federal (de 13% para
12,9%), em Fortaleza (de 9,9% para 9,7%) e em Porto Alegre (de 7,3% para
7,2%).
Salvador (de 17,6% para 17,9%) e São Paulo (de 10,9% para 11,2%), por
sua vez, tiveram variação positiva, com leve alta no nível de
desemprego.
Assim como o Dieese e a Fundação Seade, o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divulga levantamento mensal sobre o
desemprego no país. No entanto, as taxas apresentadas nas duas pesquisas
costumam ser diferentes, devido aos conceitos e metodologia usados.
Entre as diferenças está o conjunto de regiões pesquisadas. A PED, feita
pelo Dieese e pela Fundação Seade, não engloba o levantamento dos
desempregados da região metropolitana do Rio de Janeiro. Já na Pesquisa
Mensal de Emprego (PME), do IBGE, não estão incluídas duas regiões que
fazem parte do conjunto da PED: Fortaleza e o Distrito Federal.