Roxette chega a Recife para último show da turnê no Brasil nesta sexta


Quem tem mais de 25 anos e era (ou continua sendo) daqueles
apaixonados irremediáveis com certeza não precisa de muito esforço para
lembrar de pelo menos cinco sucessos que embalaram a “tracklist” de
romances ou dores de cotovelo cantados por Marie Fredriksson ao lado do
músico Per Gessle, da banda Roxette. O grupo encerra, nesta sexta-feira
(18), a partir das 21h, no Chevrolet Hall, no Recife, a turnê
brasileira, que já passou por quatro cidades (Rio de Janeiro, São Paulo,
Curitiba e Brasília).

Seja nos hits romanticos como “Listen to Your Heart”, “It Must Have
Been Love” (um dos temas do filme “Uma Linda Mulher”, com Julia Roberts e
Richard Gere), “Crash Boom Bang”, “Spending My Time”, “Fading Like a
Flower” ou nas mais baladas como “Joy Ride”, “Sleeping in My Car”, “The
Look” ou “How do you do”, a banda conheceu o sucesso no final da década
de 80 e parte da década de 90. E promete não só embalar mas balançar o
público.

Escute “It Must Have Been Love”:

Roxette ainda deve trazer, para delírio dos fãs e lembranças dos
nostalgicos, “Church of your Heart”, “Dressed for Success”. “The Big L”,
e também algumas músicas do CD “Charm School” (lançado em 2011), como
“7twenty7”, “Things will never be the same” e “Shes got nothing on (But
The Radio)”.

Esta é a segunda turnê da banda no Brasil depois do
retorno de Marie Fredriksson aos palcos. A cantora foi diagnosticada
com um tumor no cérebro em 2002 e Roxette encerrou a carreira para que
Marie pudesse cuidar da saúde. “Nós nunca pensamos, nem Marie nem
Roxette, que iríamos retonar e nem que teríamos a receptividade que
estamos tendo no mundo todo. É tudo uma grande e maravilhosa surpresa”,
afirma ao NE10, em entrevista por Per, que além de compor as letras e as
música, é a voz masculina do grupo.

Recuperada da doença, a parceria entre Marie e Per voltou com força
total em 2010, quando os dois sentaram com o produtor Clarence Öfweman, e
logo decidiram retomar a identidade do grupo, ou seja, letras de fazer
os melosos gastaram caixas de lenços para enxugar as lágrimas, e o bom e
velho pop rock da banda.

A ideia, segundo Per, era fazer uma
espécie de continuação do albúm “Joyride” (terceiro album do grupo,
lançado em 1991). Resultado disso veio nas críticas ao “Charm School”,
que, para muitos, reafirmou a qualidade sonora, como se o grupo buscasse
beber na fonte inspiradora daquele disco.

Mas opinião da crítica
é o que menos importa à banda. “Alguns críticos gostam da gente;
outros, não. Sempre foi assim e sempre será assim. Escrevemos e
produzimos música para nós mesmos e é muito gratificante se alguém tira
um tempo para nos escutar e mais ainda se gostam”, disse Per. E, pelo
jeito, a crítica também não afetou o público, afinal tanto os shows de
2011 como em 2012, no Brasil, tiveram casa cheia por onde Roxette
passou.

Ouça “Listen to your Heart”:

“O mais interessante dos fãs no Brasil, na América Latina em geral, é
que vibram mais. Temos fãs no mundo todo, mas é sempre maravilhoso vir
aqui. E o Brasil é muito bom, amamos tudo aqui. Sempre nos sentimos bem
vindos e bem amados. Adoramos o jeito que as pessoas expressam os
sentimentos durante o show. Roxette é energia positiva e isso é o que
sentimos aqui”, diz Per.

Depois do Brasil, o grupo já prepara
planos para próximos projetos. “Vamos lançar um documentário em DVD mais
um DVD gravado em um dos nossos shows ainda antes do Natal deste ano.
Talvez até mesmo um CD ao vivo, mas não decidimos ainda sobre isso.
Depois vamos fazer alguns projetos separados. Marie está preparando um
album solo na Suécia e eu, trilhas sonoras para filmes”, conta.

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