Os
bancários da agência do Itaú da Rua Primeiro de Março, região
central do Recife, estão sofrendo com uma série de problemas por
conta das péssimas condições de trabalho oferecidas pelo banco. Há
mais de quinze dias, o ar condicionado da unidade quebrou e os
funcionários estão tendo de conviver com um calor insuportável,
que tem incomodado, também, os clientes.
“Alguns bancários
têm levado ventiladores de casa, mas o calor é tanto que estes
aparelhos não têm aliviado em nada o clima quente da agência”,
explica o diretor do Sindicato, Ronaldo Batista.
Para piorar
a situação, os funcionários da agência não têm nem água para
matar a sede e aliviar o calor. “A unidade foi arrombada duas
vezes por bandidos, que levaram o bebedouro. O último crime
aconteceu no início de março e até agora o Itaú não repôs o
aparelho, deixando os bancários sem água para beber”, conta a
secretária de Finanças do Sindicato, Suzineide Rodrigues, que
esteve na agência nesta terça-feira, dia 24, para tentar, mais uma
vez, solucionar os problemas.
>> Itaú da
1º de Março sofre segundo arrombamento em menos de um mês
Justamente por causa dos arrombamentos e da falta de
segurança na agência, os bancários estão sendo obrigados a
guardar as impressoras e os terminais de computador no caixa forte ao
final do expediente. “Isso é um absurdo, em vez de melhorar a
segurança da agência, o banco obriga os bancários e recolher os
materiais de valor no final do dia”, ressalta Suzi, destacando que
os ladrões também levaram o micro-ondas da agência, que ainda não
foi reposto.
Pressão do Sindicato – O Sindicato tem
acompanhando de perto os problemas enfrentados pelos bancários
da agência do Itaú da Rua Primeiro de Março. Há mais de um mês,
a entidade tem tentado resolver as demandas com a gerência da
unidade.
“Como não temos conseguido avançar na conversa
com a gerência, vamos nos reunir nesta quarta-feira, dia 25, com a
Superintendência Regional do Banco. Esperamos que os problemas sejam
resolvidos imediatamente. Caso contrário, vamos fechar a agência do
Itaú até que os funcionários tenham condições de exercer
dignamente seu trabalho”, conclui Suzineide.