Agência da Caixa de Barreiros ainda sofre as consequências das enchentes de 2010

A agência da Caixa de
Barreiros continua sofrendo com as graves consequências das
enchentes que assolaram a região em 2010 e 2011. Embora a última
inundação tenha ocorrido há quase um ano, o banco pouco fez para
recuperar a estrutura da unidade, mostrando seu total descaso com os
clientes e funcionários, que sofrem com as precárias condições da
agência.


De acordo com a presidenta do Sindicato, Jaqueline
Mello, a situação da agência da Caixa em Barreiros é “bastante
caótica”. Ela diz que apesar da pressão do Sindicato, o banco
ainda não mexeu uma palha para resolver os problemas causados pelas
enchentes. “É muita falta de consideração com os bancários que
trabalham na unidade. O Sindicato está cobrando a reestruturação
da agência desde a primeira enchente, em 2010, quando a unidade foi
transferida temporariamente para um contêiner”, diz.


Segundo
Onésimo Reinaux, diretor do Sindicato responsável pela assistência
aos bancários daquela área, a agência só tem um banheiro para ser
utilizado por homens e mulheres, clientes e funcionários. “A
agência é um retrato do descaso da Caixa com as pessoas. É
inadmissível que depois de dois anos o banco ainda não tenha
reformado a agência”, diz Reinaux.


O diretor regional do
Sindicato, Edson Pereira, que trabalha na unidade, conta que desde a
primeira inundação, em junho de 2010, a estrutura física da
agência ficou bastante precarizada. Além da falta de banheiros, as
instalações elétricas estão com a fiação exposta, sem nenhuma
proteção. “Estamos convivendo com risco iminente de acidentes ou
até mesmo de incêndio. Isso sem falar nos guichês da bateria de caixa, que funcionam de forma inadequada. A falta de saída de
emergência no prédio é outro fator de risco que precisa ser
corrigido”, conta.


>> Ouça a repercussão do problema na Rádio dos Bancários

Ação sindical – De acordo com
Reinaux, o Sindicato já fez reiterados pedidos à administração da
unidade e ao banco para que a agência fosse transferida para um novo
prédio com condições de funcionamento, como ocorreu com um outro
banco no município. Entretanto, os pedidos não foram atendidos pela
Caixa.


“Em novembro passado, entramos em contato com a
Gilog (setor de logística da Caixa responsável pela estrutura das
unidades), que se comprometeu em terminar a reforma até o dia 15 de
fevereiro deste ano. “Esperamos que a Caixa execute os ajustes
necessários para que os empregados da unidade possam trabalhar em um
ambiente adequado. Caso contrário, tomaremos outras medidas para
garantir a integridade e a saúde dos trabalhadores e clientes”,
afirma Reinaux.

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