Pressão do Sindicato garante promoção para os bancários da CRO do BNB

Depois de muita pressão
do Sindicato, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) cedeu e vai aplicar
as promoções de nível para os analistas da Central de Retaguarda
Operacional (CRO) de Pernambuco. Em negociação realizada nessa
quarta-feira, dia 11, os representantes do banco esclareceram os
critérios de promoção e aceitaram avaliar 22 casos de bancários
da CRO que estão aptos para serem promovidos.


Segundo a
presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, desde a implantação do
novo plano de funções, em junho de 2010, nenhum bancário da CRO
foi promovido em Pernambuco. “Percebemos que em outros estados
houve promoção. O Sindicato, então, realizou um estudo e verificou
que 22 funcionários da CRO já cumpriram os pré-requisitos para
serem promovidos. Conversamos com o banco e pedimos esta negociação,
que foi muito boa, já que conseguimos tirar as promoções do
papel”, explica.


O diretor do Sindicato, Alan Patrício,
conta que os próprios funcionários da CRO procuraram o Sindicato
para resolver os problemas da promoção. “Segundo os bancários,
os gestores da CRO já haviam solicitado a promoção de nível dos
22 empregados para a direção do banco. Durante a negociação desta
quarta-feira, cobramos a imediata promoção dessas pessoas e o banco
ficou de analisar os casos, já que está claro que não há nenhum
impedimento. Vamos acompanhar de perto esses 22 casos e outros que
vão surgir quando o bancário cumprir os pré-requisitos para a
ascensão profissional”, afirma.


Durante a negociação, a
superintendente de Recursos Humanos do BNB, Eliane Brasil, e a
gerente de RH, Célia Matos, também esclareceram os critérios da
promoção. “Havia muita dúvida, principalmente sobre o tempo que
a pessoa precisa estar na função para ser promovida. Questionamos
se os dois anos que constam nas regras do banco são contados a
partir da data em que o funcionário assume a função ou se é após
a implantação do novo plano. O BNB disse que conta o tempo de
função, ou seja, 22 dos 53 analistas da CRO já podem ser
promovidos”, ressalta Alan.


Ação sindical – A negociação
contou com a participação de três funcionários da CRO: Elieser
Souza, Alba Pereira e Ivan Antônio Advincula, que também é
delegado sindical. Segundo Alan Patrício, os três bancários foram
convidados a participar dos debates para que todas as dúvidas fossem
esclarecidas.


“Gostamos da negociação, pudemos tirar todas
as nossas dúvidas e garantimos as promoções”, explica a bancária
Alba, elogiando a postura do Sindicato que agiu rápido para
solucionar o problema.


“Agora, vamos até a CRO para contar
aos colegas sobre os resultados das negociações. Estão todos
ansiosos para saber das novidades”, disse Elieser, que se reuniu
com os colegas assim que a negociação acabou.


Passivo
trabalhista –
Na segunda parte das negociações, o Sindicato
cobrou uma solução para o problema dos passivos trabalhistas do
Plano Bresser e da URP 89. Sobre o Plano Bresser, as representantes
do banco ficaram de analisar as pendências apresentadas pelo
Sindicato para efetuar o pagamento.


“Quanto à URP 89, o
Sindicato já ganhou na Justiça uma ação que garante o pagamento
dos benefícios para os bancários. Como cabe recurso e pode levar
anos para que o bancário receba o seu dinheiro, solicitamos do BNB
uma proposta para um possível acordo extrajudicial. As
representantes do banco vão levar nosso pleito para a diretoria e
ficamos no aguardo de uma resposta”, conta Alan.  

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