ARTIGO: Política econômica e respeito ao trabalhador

* Por Sergio Goiana

A economia mundial se encontra numa situação de
perigo. A crise econômica começou em 2008  nos Estados Unidos, e depois
que atingiu drasticamente a Europa e a Ásia. O Brasil tem mantido o
crescimento da economia, onde os investimentos têm uma preocupação de
proteger as indústrias, fator este decisivo para que possamos manter
competitividade com os demais países desenvolvidos em nível
internacional.

É importante frisar que o
Brasil precisa manter a sua economia aquecida, principalmente,  as
indústrias brasileiras fortes, competitivas e, acima de tudo, em um
estágio que possa garantir a geração de emprego, além do compromisso com
os trabalhadores. Isso significa que teremos uma melhor condição de
vida, com as políticas públicas dirigidas para a educação, saúde,
segurança pública, saneamento básico, entre outros setores.

Entendemos
que o fortalecimento da indústria nacional é fundamental e precisamos,
inclusive,  ampliar o poder aquisitivo de compra dos brasileiros,
sobretudo, do trabalhador, repondo a inflação e dando-lhe ganhos reais. A
maioria do setor industrial da economia se encontra fortalecida, quer
dizer o capital está ganhando muito dinheiro, e esse dinheiro precisa
ser repassado não só para os trabalhadores, mas, para a sociedade em
geral. Um estado, onde as pessoas possam ser respeitadas, e acima de
tudo tendo condição de vida digna, sem dúvida alguma, reduz os seus
índices de violência.

Em
relação à isenção do IPI, a CUT entende que é fundamental essa proteção
da indústria brasileira para que elas possam permanecer fortes. As
empresas nacionais precisam ser fiscalizadas enquanto ao pagamento dos
impostos e condições de trabalho. Na realidade, os recursos dos bancos
federais (CEF, BB e BNDES) destinados aos setores do empresariado
nacional devem ter como prioridade a geração de emprego e renda; relação
transparente com os sindicatos que possa manter um ambiente de trabalho
saudável, ou seja, a CUT defende uma relação transparente, humana e,
sobretudo, profissional. Fatores imprescindíveis na relação capital x
trabalho.

Com o
soerguimento da indústria naval iremos crescer ainda mais. Não tem
justificativa o  Brasil pagar aluguel de navios podendo produzi-los no
próprio País e gerar milhares de empregos. Antes pagávamos o aluguel do
navio e dos empregados, e tudo isso não ficava no Brasil. O soerguimento
da indústria naval foi  decisiva para o fortalecimento do nosso mercado
interno. Ajudou também a segurar de certa forma a crise econômica. Cada
país tem o seu sistema de protecionismo, garantindo a indústria, e nós
temos que fazer o mesmo, logicamente assegurando a competitividade séria
e o desenvolvimento de novas tecnologias. O Brasil possuem várias
empresas que têm condições de competir no mercado internacional já que
temos investindo muito nessa área.

Portanto,
a CUT entende que é fundamental esse processo que vem ocorrendo do
crescimento e da indústria nacional. Agora, qualquer política que venha
trazer prejuízo ao trabalhador (a), nós iremos para o enfretamento,
através de conversação, do diálogo, com as Federações, Confederações,
sindicatos, discutindo as falhas e onde podemos melhorar e avançar. Não
aceitamos prejuízos para a classe trabalhadora e muito menos imposição
de nenhuma política que não tenha sido discutida com os trabalhadores.


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