Governo estuda novo aporte de recursos para bancos públicos

O Tesouro Nacional estuda uma nova rodada de aporte de dinheiro público
nos bancos oficiais: BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco do
Nordeste.



Inicialmente, fala-se nos bastidores do governo de algo em torno de R$ 40 bilhões, mas o valor ainda não está fechado.



A preocupação da área econômica é que, além do risco de uma crise de
crédito por conta da instabilidade financeira no exterior, os bancos
oficiais tenham sua capacidade de realizar empréstimos reduzida pela
entrada em vigor de normas internacionais aprovadas recentemente.



No caso de os bancos privados limitarem o crédito, sobretudo os
estrangeiros que operam no país, o governo precisará contar com as
instituições oficiais para suprir os empréstimos.



Para isso, esses bancos precisarão ter capital. O problema é que as
recomendações internacionais para cálculo do patrimônio, que sustentam
essas operações, começarão a mudar no final de 2012.



Com as alterações, introduzidas por um conjunto de regras chamado de
Basileia 3, aplicações de longo prazo que não podem ser resgatadas pelos
credores rapidamente não poderão mais ser utilizadas.



Além disso, alguns ativos previamente definidos também poderão ser
excluídos do patrimônio. A regra irá considerar itens que podem perder
valor rapidamente devido a um estresse maior no mercado financeiro.

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