Eram
cerca de 9:15 horas quando a porta de segurança do Bradesco de Abreu
e Lima foi destruída por bandidos, com uma marreta. Eles renderam os
dois vigilantes e invadiram a agência. Com gritos e armas, eles
ameaçaram os cerca de dez funcionários que estavam no local e
fugiram, levando o dinheiro dos caixas.
O secretário de
Cultura do Sindicato, Adeilton Filho, visitou a agência. Segundo
ele, os funcionários estavam muito nervosos. Uma das caixas é,
inclusive, gestante. O gerente dispensou os trabalhadores e a agência
permaneceu fechada durante todo o dia. No entanto, quando a psicóloga
chegou ao local, os empregados já tinham saído. “Nós estamos
requisitando que, amanhã, a agência só comece a funcionar depois
que a psicóloga tiver conversado com os bancários”, diz
Adeilton.
Segundo João Rufino, secretário de Saúde do
Sindicato, o atendimento psicológico deve ser feito tanto em grupo,
como de forma individual. E a agência só pode funcionar se, de
fato, os trabalhadores tiverem condições de atender. “Também é
importante que os bancários procurem o Sindicato para que a gente
emita a CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho. Este documento
vai garantir que, caso ele venha a sofrer algum transtorno psíquico
por conta do trauma, a doença possa ser enquadrada como acidente de
trabalho”, diz Rufino.
