A greve dos bancários
ganhou ainda mais força no Banco do Brasil nesta terça-feira, dia
4. Logo no início da manhã, por volta das 7h30, o secretário-geral
do Sindicato, Fabiano Félix, e os diretores Renato Brito e Sandra
Albuquerque percorreram as agências do BB no Derby, Dantas Barreto e
Santo Antônio e convenceram os bancários que ainda estavam
trabalhando a aderir à greve.
Segundo Fabiano, o giro do
Sindicato pelas agências do BB fortaleceu ainda mais a greve.
“Conversamos com os funcionários do Banco do Brasil do Derby,
Dantas Barreto e Santo Antônio e conseguimos trazer para a greve
todos que não tinham aderido. É fundamental neste momento discutir
com os empregados que ainda estão trabalhando sobre a importância
do movimento para convencê-los a engrossar a nossa greve”, destaca
Fabiano.
Para o secretário-geral do Sindicato, muitos
trabalhadores, mesmo nos bancos públicos, estão “furando” a
greve por conta da pressão e das ameaças das instituições
financeiras. “Alguns gestores têm pressionado os funcionários
para não aderirem à greve. Há ameaças de descomissionamentos e
até esquemas de contingenciamentos organizados pelo BB na tentativa
de enfraquecer a nossa paralisação. Mas essa estratégia da empresa
é furada, pois a cada dia que passa nossa greve só aumenta. No
Banco do Brasil, por exemplo, temos mais de 90% das agências de
Pernambuco fechadas e todos os prédios administrativos estão em
greve”, diz.
Fabiano destaca a importância dos próprios
bancários convencerem os colegas a aderirem à greve. “Só o Banco
do Brasil tem 165 agências em Pernambuco. É impossível para o
Sindicato estar em todas as unidades. Por isso, os próprios
bancários devem conscientizar os colegas que ainda estão
trabalhando a parar, porque quem fura a greve só enfraquece o nosso
movimento”, afirma.
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Segundo Fabiano, o Sindicato está
atento às pressões que o BB está exercendo sobre os funcionários.
“E se você sofrer qualquer tipo de ameaça para furar a greve,
procure o Sindicato que nós vamos tomar as medidas cabíveis contra
o banco, mantendo sempre o sigilo do trabalhador que fizer a
denúncia”, finaliza Fabiano.