Perdas com fraudes eletrônicas aumentam 36% no 1º semestre, diz Febraban

As perdas com fraudes bancárias realizadas por
meio eletrônico chegaram a R$ 685 milhões no primeiro semestre de
2011, 36% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (19) pela Federação
Brasileira dos Bancos (Febraban).

De acordo com os bancos, o
aumento se deve ao uso crescente dos meios eletrônicos como forma de
pagamento, à falta de uma legislação que iniba o avanço da ação
dos criminosos, “com punições efetivas”, e ao descuido de
alguns usuários em relação a procedimentos de segurança.

Segundo
a entidade, não há registro de invasão ou fraude eletrônica a
partir dos sistemas internos dos bancos. Em nota, a Febraban diz que
“[os golpes] quase sempre ocorrem externamente, como captura de
trilhas de cartões nas operações de compras”.

A
Febraban defende a promulgação de lei com tipificação específica
aos novos crimes. Os bancos pedem a definição de crime para atos de
inserção ou difusão de códigos maliciosos na internet ou nos
computadores dos usuários da rede. “Esse artigo tem por
objetivo atacar frontalmente os disseminadores de programas que, uma
vez acionados pelos usuários de computadores, permitem capturar
informações sensíveis, como senhas de acesso e dados pessoais”,
explica a entidade por meio de nota.

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