O Governo Federal lançou o programa Mulheres Mil
com a intenção de formar e inserir 100 mil mulheres no mercado de
trabalho até 2014 dando acesso à educação profissional a quem
está em situação de vulnerabilidade social por não ter tido
oportunidade de estudar de ser inseridas no mercado formal.
O
Mulheres Mil, que faz parte do Plano Brasil sem Miséria e foi
lançado na última sexta-feira, dia 12, é executado em parceria
pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome e pelas secretarias de Direitos Humanos e de
Políticas para as Mulheres.
Implantado como piloto em 2007 em
parceria com universidades canadenses, o projeto atendeu mil mulheres
em 13 estados do Norte e Nordeste por intermédio de 13 institutos
federais de educação, ciência e tecnologia. Agora, será efetivado
em todo o país e, ainda neste ano, 100 campi da Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica deverão
beneficiar 10 mil mulheres.
Uma das alunas formadas pelo
projeto piloto do programa, Ilda Maria Vital de Oliveira, esteve no
lançamento. “Graças ao projeto, eu tive a oportunidade de ter
uma profissão e começar a trabalhar. Em 2008, quando comecei o
curso, estava desempregada. Depois do curso de camareira, consegui
emprego em um hotel em Fortaleza e estou lá há dois anos. O curso
mudou a minha vida e a minha família”.
O ministro da
Educação, Fernando Haddad, disse que o Mulheres Mil é uma ação
que pretende cumprir o desafio proposto pelo atual governo de
erradicação da miséria.
A secretária de Políticas
Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes, ressaltou a importância da
capacitação. “O plano de enfrentamento à miséria identificou
16,2 milhões de pessoas que precisavam de um programa voltado para
elas. A maioria dessas pessoas é composta por mulheres, como chefes
de família, negras e aquelas em situação de maior
vulnerabilidade.”
A ministra do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome, Tereza Campello, explicou a importância do
programa. “Nós não queremos só levar renda para as famílias,
mas também garantir inclusão produtiva e acesso a serviços
públicos”.