Bancários e clientes são expostos à insegurança no BB de Olinda

Em
visita às agências da região de Olinda, diretores do Sindicato
constataram imensa fragilidade na segurança da agência do Banco do
Brasil. Além de não ter a proteção de biombos, os caixas
trabalham com guichês muito baixos. “Eles ficam muito expostos.
Qualquer pessoa pode meter a mão no dinheiro ou mesmo agredir os
empregados”, conta a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello.

Não são apenas os trabalhadores que reclamam da
insegurança. Segundo vários clientes, a estruturação da agência
permite que as transações feitas nos caixas sejam observadas por
qualquer pessoa. Os assaltos na saída do banco são comuns. Um
cliente antigo, que inclusive é pai de uma bancária da agência, já
chegou a levar um tiro em um destes assaltos.

Na última
negociação da Mesa Temática sobre segurança, realizada em junho,
os representantes dos bancários exigiram a instalação de
biombos ou tapumes entre a fila de espera e a bateria de caixas, bem
como de divisórias entre os caixas, inclusive os eletrônicos.
Também reiteraram a importância da colocação de portas giratórias
antes do autoatendimento, com armários para guardar objetos e
volumes.

Outra proposta é a de isenção das tarifas de
transferência de recursos, como forma de desestimular os saques e
reduzir a circulação de dinheiro na praça. “Nesta área de
Olinda, a gente verificou que apenas as agências da Caixa e do HSBC
instalaram biombos”, diz Jaqueline.

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