No Brasil apenas 1,9% da população doa sangue regularmente

Dados do Ministério da Saúde
indicam que 1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. A taxa está
dentro do parâmetro de 1% a 3% definido pela Organização Mundial
da Saúde (OMS), mas, de acordo com a pasta, ainda precisa
melhorar.

Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos,
pesar mais de 50 quilos e comparecer a um Hemocentro com documento
com foto e válido em todo território nacional. Nesta terça-feira
(14) é lembrado o Dia Mundial do Doador de Sangue.

Nadson
Leandro, 28 anos, doa sangue para ajudar os que mais precisam. “Penso
bem assim: se eu não doar, é menos uma vida que poderia estar
salvando. Não me custa nada tirar um dia de trabalho para fazer um
gesto de amor”, contou o vendedor.

Para Maria da
Conceição, 43 anos, toda pessoa com a saúde em dia deveria doar
sangue regularmente. Doadora voluntária há mais de dez anos, a
secretária também destacou como maior motivador a ajuda ao próximo.
“Deveria existir uma lei que obrigasse todo cidadão a doar
sangue”, cobrou.

O universitário Gabriel Carlos Mendes,
21 anos, foi a um Hemocentro pela primeira vez esta semana para
ajudar uma tia internada e com cirurgia marcada. Depois da doação,
ele garantiu que vai repetir o gesto a cada seis meses. “Foi
muito significativo. Aprendi que doar sangue é salvar vidas”,
disse.

O ministério orienta que o doador não esteja em
jejum, tenha dormido pelo menos seis horas e não tenha ingerido
bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação. É
necessário também evitar o cigarro por pelo menos duas horas e o
consumo de alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a
doação.

Não podem doar sangue pessoas que tiveram
diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas
ou amamentando; pessoas expostas a doenças transmissíveis pelo
sangue como aids, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários
de drogas; e pessoas que tiveram relacionamento sexual com parceiro
desconhecido ou eventual sem uso de preservativos.

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