A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor
(Procon) vê como positiva a determinação do Banco Central de
ressarcimento imediato, caso as notas manchadas sejam fornecidas em
caixas eletrônicos. Para o órgão, porém, a medida é
insuficiente.
Segundo o diretor de Fiscalização do Procon,
Paulo Arthur Góes, os bancos devem investir em métodos mais
eficazes de inutilização das cédulas. “O problema é que o
mecanismo antifurto não é eficiente, porque permite que a nota
continue a circular.”
Góes diz que o cidadão não pode
arcar sozinho com o prejuízo. “Quando foi anunciado que as
notas manchadas não valiam mais, já havia 75 mil delas em
circulação. Ainda que parte estivesse com criminosos, muitas
estavam com pessoas de bem.”
Ele recomenda que o
consumidor procure o Procon caso encontre dificuldades para trocar
notas manchadas recebidas em caixas eletrônicos. Além disso, pede
que as pessoas redobrem a atenção em relação às cédulas em
circulação no comércio.