O salário mensal médio recebido pelas mulheres foi 20% menor que o dos
homens ao longo de 2009. Enquanto os homens receberam R$ 1.682,07 (3,6
salários mínimos da época), as mulheres ganharam R$ 1.346,16 (2,9). O
salário médio do brasileiro ficou em R$ 1.540,59 (3,3 salários).
As informações fazem parte do Cadastro Central de Empresas divulgado
nesta quarta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística).
O instituto analisou os dados das organizações inscritas no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do Ministério da Fazenda, o que
inclui entidades empresariais, órgãos da administração pública e
instituições privadas sem fins lucrativos.
Em 2009, existiam 4,8 milhões de empresas e organizações em atividade,
que ocuparam 46,7 milhões de pessoas, sendo 40,2 milhões (86,1%) como
pessoal assalariado e 6,5 milhões (13,9%) na condição de sócio ou
proprietário.
Entre o pessoal assalariado, 23,4 milhões (58,1%) eram homens e 16,8 milhões (41,9%) eram mulheres.
Nível superior ganha 225% mais – A diferença salarial também ocorre entre pessoas com distintos níveis de
escolaridade. Pessoas com nível superior ganharam, em média, 225% mais
que as sem nível superior.
Em 2009, as pessoas com melhor educação ganhavam, em média, 7,8 salários
mínimos. A remuneração dos trabalhadores sem nível superior era de 2,4
salários mínimos.
Entre os funcionários, 33,6 milhões não tinham nível superior, o que
corresponde a 83,5% do total, enquanto 6,6 milhões tinham nível superior
(16,5%).
DF é onde se paga mais – Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal é o que possui o
maior salário (6,7 mínimos). Depois aparecem os Estados de Rio de
Janeiro, São Paulo e Amapá com 3,9 salários mínimos. A Paraíba tem o
menor salário (2,3).