Cerca de 6 mil trabalhadores e
trabalhadoras rurais lotaram a Esplanada dos Ministérios,em Brasília,
nesta terça-feira (17), para a 17ª edição do Grito da Terra Brasil,
evento organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da
Agricultura (Contag), com o apoio da CUT, Federações dos Trabalhadores
na Agricultura (Fetags) e sindicatos do setor em todos os estados.
A CUT participa ativamente da
manifestação que termina hoje, quarta-feira (18), com uma possível
audiência com a presidenta Dilma Rousseff.
A pauta de reivindicações traz itens
que vão do plano safra da agricultura familiar, reforma agrária,
políticas sociais voltadas ao melhoramento e garantia dos direitos dos
assalariados rurais, até política para jovens e idosos.
Sobre o Código Florestal, cujas
alterações estão prestes a serem votadas pelo Plenário da Câmara, o
presidente da Contag, Alberto Broch alertou: “Defendemos a alteração
do Código Florestal, contanto que tenha especificidades no tocante à
agricultura familiar, que é a guardiã da produção de alimentos e do
meio ambiente. Não podemos tratar de forma igual os desiguais (pequeno produtor e grande produtor)
na legislação.” Broch considerou a posição do governo, sobre as
modificações no Código, “altamente favorável à agricultura familiar.”
Entre os pontos reivindicados
inclui-se também um subsídio de R$ 26 bilhões para o assentamento de 20
mil famílias que vivem em acampamentos rurais.