Mais de 5 mil pessoas participaram de marcha contra Homofobia

Mais de 5 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram hoje
(18), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, da 2º Marcha Nacional
contra Homofobia e pela aprovação do Projeto de Lei 122, que
criminaliza a homofobia. O evento foi organizado pela Associação
Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (
ABGLT). O objetivo da passeata foi chamar atenção das autoridades e da
opinião pública para a realidade de opressão, marginalização,
discriminação e exclusão social vivida pelos homossexuais em todo o
mundo.


“Esperamos que o Congresso aprove essa lei [que
criminaliza a homofobia] que o Supremo Tribunal Federal (STF) já
aprovou. Essa marcha é importante para a população fazer pressão no
governo. Vamos colorir o Congresso e trazer mais paz e amor para essa
classe social,” disse o deputado federal Jean Wyllys (P-SOL-RJ).


Segundo
o presidente do Grupo Elos LGBT e coordenador da marcha, Evaldo Amorim,
os homossexuais querem igualdade de direitos, fim da discriminação, fim
da violência, cidadania plena, reconhecimento social e respeito. “Somos
milhões de brasileiras e brasileiros, ainda excluídos da democracia e
sem nossos direitos garantidos pelas leis do país. Com essa
manifestação queremos chamar atenção da sociedade e do Estado para que
não mais permitam esse tipo de preconceito aos homossexuais”, declarou.

Para
Jocélio Ferreira, de 27 anos, integrante do Movimento LGBT do Pará, a
marcha dá visibilidade para a luta contra todos os tipos de
preconceito. “A população é muito preconceituosa. Nós queremos com essa
passeata mostrar para a sociedade que nós, homossexuais, somos iguais a
todos, só temos opções diferentes e, garanto, somos muito mais felizes
do que muitas pessoas heterossexuais,” afirmou.

A concentração
começou de manhã em frente à Cadetral Metropolitana de Brasília, um dos
principais monumentos do arquiteto Oscar Niemeyer. Depois de um ato no
gramado em frente ao Congresso Nacional, os participantes da marcha
deram um abraço coletivo na sede do Supremo Tribunal Federal, na Praça
dos Três Poderes, para agradecer a decisão da Corte de reconhecer como
legal a união estável homossexual.

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