Aconteceu nesta
quinta-feira, dia 14, em São Paulo, nova reunião da Comissão de
Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco. Os dirigentes
sindicais de todo o país repudiaram a atitude do banco de desmarcar
em cima da hora uma rodada de negociação com os trabalhadores.
O
diretor do Sindicato, João Rufino, que participou da reunião,
destacou que o Itaú desrespeitou seus funcionário ao informar que a
negociação não aconteceria somente no final da tarde desta quarta
13, véspera da reunião.
“Estávamos todos em São Paulo
para a negociação que não aconteceu. O banco justificou que o
gestor do convênio médico não conseguiu fazer o levantamento da
apresentação de contas e o balanço do plano de saúde, que
havíamos pedido há três semanas. Foi um completo descaso”, disse
Rufino, representaria Pernambuco na negociação.
Durante a
reunião da COE, os bancários voltaram a discutir o reajuste de até
24,61% do convênio médico efetuado na folha de pagamento de março
sem qualquer comunicação prévia aos trabalhadores. As entidades
sindicais cobram do banco a apresentação detalhada do balanço do
convênio, com a discriminação clara da contribuição dos
funcionários.
Fim das demissões – Os bancários trataram
também das demissões de caixas e gerentes operacionais que estão
ocorrendo em diversas regiões do país (leia mais aqui). Na mesma
linha, foi discutida a falta de funcionários nas agências, que leva
à sobrecarga e precarização das condições de trabalho em todo o
país.
O movimento sindical irá cobrar do banco o
agendamento urgente de uma nova negociação.