A hora do Brasil para os brasileiros

Plagiando o Presidente da
República, Luís Inácio Lula da Silva, com seu jargão, pode-se dizer que
“como nunca visto antes na história deste país”, o Brasil se mostra
agora adulto para enfrentar problemas sérios, de maneira responsável e
com grandes chances de êxito em suas empreitadas.

Não é por acaso, tampouco uma fase de bonança ou sorte. De
fato, finalmente o país vem fazendo seu dever de casa. Pagou suas contas
externas e eternas, investe maciçamente em infra-estrutura, baixou os
juros, aumentou o crédito, fortaleceu a economia nacional. Vem cuidando
também do social, de certa forma, mantendo e ampliando os programas já
existentes. Num dado momento, quando a economia global parou, ou melhor,
definhou, eis que se apresenta um Brasil forte, um país no qual os
brasileiros acreditavam por puro patriotismo, mas que só o reconheciam
como país do futuro. Enquanto muitos retraiam seus investimentos
mediante os riscos do mercado, o Brasil, não deixou de empreender e
consumir. Esta nação consolidada e preparada para enfrentar de maneira
louvável uma crise mundial é na verdade o país do presente. Não é
preciso esperar mais, porque é este, o momento atual, o grande divisor
de águas. É exatamente agora a hora dos grandes investimentos no nosso
país. O risco Brasil é um balizador e aponta as condições ideais para
tal.
 
De tão seguro, o país passou a colaborar, interceder e interferir
em questões internacionais. Com um Estado de Direito firme e uma
economia estabilizada o Brasil tem moral suficiente para integrar grupos
de discussões para assuntos de ordem e paz social, economia e aspectos
ambientais em nível mundial, tendo poder decisivo e respeitado nestas
questões.

Nestas condições, os indescritíveis prejuízos causados
pelas fortes chuvas em cidades nordestinas, situadas nos Estados de
Pernambuco e Alagoas, apresentam-se como mais um enorme desafio para o
país. O caos que toma conta das cidades devastadas faz as vítimas das
enchentes clamarem pelas mãos do poder público nas esferas estaduais e
federal.

Por sorte dos vitimados, se ainda for possível
identificá-la meio aos escombros e lamaçal, esta é uma excelente
oportunidade para o Governo convencer, por fim, os que ainda duvidam de
que o Brasil é o país do presente. Atuando de maneira planejada na
reestruturação destas cidades e em particular na vida de cada família
prejudicada atingirá este objetivo. Não é tarefa simples, porque não se
resume somente em reconstrução e realocação de moradias. Perderam-se
empregos, estabelecimentos comerciais. As cidades foram destruídas e com
elas suas economias. Sonhos foram afogados, vidas foram perdidas.
Destarte, o tamanho da verdade do discurso do Governo em relação à
situação na qual se encontra o Brasil será proporcional a atuação e
soluções que serão dadas aos problemas das enchentes no Nordeste.

É
necessário que a esperança em um dia no qual tudo esteja normalizado e
com reais perspectivas de progresso para estes nordestinos não esteja
amparada mais uma vez num patriotismo irracional, mas sim numa certeza e
confiança num Governo de todos e para todos, também “nunca visto antes
na história deste país”.

Expediente:
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